A École centrale de Marseille, ou EC Marseille, é uma escola de engenharia localizada na cidade de Marseille, que é a segunda maior da França. Ela é uma das oito Écoles centrales (as outras sete são as de Paris, Lyon, Nantes, Lille, Pequim, Casablanca, Mahindra e a CentraleSupélec), que formam uma parceria de escolas de engenharia com o objetivo de harmonizar programas acadêmicos, compartilhar experiências e colaborar em relações internacionais. A École surgiu, na sua forma atual, em 2006, a partir da fusão de outros institutos, mas se originou bem antes, em 1890, sob o nome de École d’ingenieurs de Marseille.

      Ela é uma escola multidisciplinar e a vasta maioria de seus estudantes da graduação passa por um período, chamado prepa, de dois a três anos de intenso treinamento em matemática e física, depois do qual passam a poder escolher sua especialidade entre as engenharias mecânica; química; física, óptica e elétrica, ou, fora da engenharia, em administração e finanças ou matemática e ciência da computação. No último ano, há a possibilidade de completar o curso em outra das Centrales mencionadas ou em um programa de intercâmbio com alguma outra universidade parceira (entre elas, a USP).

      Ela é equipada com oito laboratórios de pesquisa em temas diversos, como mecânica e acústica, ciências moleculares, economia quantitativa, análise, topologia e probabilidade, óptica e processamento de sinais e ciência da computação.

     Devido à pequena quantidade de alunos (a turma de 2016 conta com 250 estudantes), a universidade não consta em classificações internacionais. No entanto, alguns de seus alunos notáveis atestam a qualidade da instituição. Entre eles, encontram-se, principalmente, executivos do alto escalão de importantes empresas de tecnologia, como a STMicroeletronics, Alstom e a antiga ST-Ericsson.